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Quem rouba ovo rouba cavalo
por Você SA
Publicada em 20/10/2008

Por Célia Leão

 

O título deste artigo é um antigo ditado árabe, apropriado a certos fatos que freqüentemente você vê acontecer nas empresas. Recentemente o país se chocou ao ver publicado em toda a imprensa o relatório de gastos com os cartões corporativos do governo federal. Festa de compras em freeshops, esteiras para ginástica, tapioquinhas, enfim, um show de desvarios à custa do nosso dinheirinho, arrecadado na forma de impostos.

   

Da mesma maneira, vejo pessoas que se aproveitam da estrutura de suas organizações para infindáveis telefonemas interurbanos — às vezes internacionais —, de cunho absolutamente pessoal. Igualmente feio é aquele que faz uso durante horas da internet da companhia para trocar correspondência com seus amigos de Orkut, viajar por sites interessantíssimos, mas que nada têm a ver com sua rotina nem seus objetivos de trabalho. O mais engraçado é que o profissional que age dessa forma muitas vezes trabalha em uma empresa que remunera seus funcionários todos por participação nos resultados — e o espertalhão não se dá conta de que seu desperdício acaba por prejudicá-lo.

 

Fico sempre chocada ao pedir uma nota fiscal em um restaurante e o garçom, na maior naturalidade, perguntar se a quero no valor da despesa ou se prefiro tê-la com algum outro valor! Se a pergunta existe é porque existe gente que pede que a nota fiscal seja emitida dessa forma, não é mesmo? Quem faz isso em seu dia-a-dia na empresa não tem moral alguma para se chocar com os gastos estapafúrdios e sem sentido nos cartões corporativos do governo — o ditado acima literalmente quer dizer que aquele que se apropria um pouquinho do que não lhe pertence, se tiver chance, vai se apropriar do que é dos outros “bastantão”!

 

Assim, vamos combinar: não se choque se, em sua empresa, houver mecanismos rastreadores do uso da internet — você pode não ser um usuário despido de ética, mas aposte que ao seu redor existem pessoas que o são! Faça a sua parte de maneira responsável e íntegra porque, sem ética, jamais haverá conduta elegante.

 

Célia Leão é autora de Boas Maneiras de A a Z (Editora STS) e consultora de etiqueta empresarial.

 


Artigo fornecido pela revista VOCÊ S/A.
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