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Baiano inova e faz sucesso com currículo 'supersincero' Publicada em 10/11/2008
'Não vou colocar meu CPF porque agora virou moda pedir CPF. Meu nome está no SPC [Serviço de Proteção ao Crédito], mas não é porque sou caloteiro. É porque estou com um débito alto da faculdade e estou sem grana para pagar. Agora, se vocês me derem a oportunidade de trabalho, com certeza pagarei mais rápido.' Isso, acreditem, é o início do currículo do baiano Lucas Lopes Batista.

Ele decidiu inovar nos processos de seleção e fez um currículo, digamos, mais sincero --- e com muito bom humor.

De tão inovador, o currículo foi parar na Web. 'Eu o enviei no início de 2007 para poucas empresas. No início ninguém deu bola, mas acho que uma dessas empresas achou engraçado e resolveu jogá-lo na Internet', conta.

Em seu currículo, o baiano faz exatamente o oposto do que dizem os especialistas em recursos humanos, que pedem um
resumo sucinto e o mais tradicional possível, para tornar a seleção mais objetiva. Mas ele acredita que o sucesso de sua 'invenção' ajudou a chamar a atenção das empresas para a monotonia dos processos de seleção.

'Acho que os modelos atuais de currículo deveriam mudar. Fica tudo muito igual, tudo muito parecido. Pode ser até que eu tenha exagerado. Mas tem que ter algum diferencial para a pessoa se destacar, senão com certeza o currículo vai parar no lixo', diz.

Sinceridade


No campo de seu currículo em que indica seus conhecimentos em idiomas, Batista confessa: 'Antes eu mentia, colocando no currículo que tinha inglês fluente e espanhol básico. Tudo balela!'.

Ele conta que estava cansado de inventar cursos ou domínio de idiomas como forma de atrair mais o interesse dos selecionadores. 'Quis ser o mais transparente possível, justamente para evitar que eu fosse chamado para uma entrevista e que me descartassem logo de cara.'

Ao descrever sua experiência profissional no resumo, diz: 'O salário era melhor e como a grana fala mais alto (ou melhor gritaaaaa!) pedi pra sair do colégio com o broken heart [coração partido], mas fazer o quê? É a vida, é bonita e é bonita...Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Mas termina o seu resumo desconfiado da aceitação das empresas: 'Agora estou aqui sendo sincero com vocês sabendo que meu New [novo] Currículo vai parar na próxima lixeira'.

Batista agora tem 25 anos, está empregado em uma loja de Salvador (BA), desistiu do curso de produção editorial, mas quer retomar o de jornalismo no próximo ano. Ele não conseguiu sua atual vaga com o currículo diferente, mas afirma que tem recebido ofertas. Além de pedido de entrevistas para a imprensa.

'Na época em que ele começou a fazer sucesso eu já estava trabalhando, mas recebo diversas propostas de trabalho. Até o momento nehuma foi tão interessante a ponto de me fazer pedir demissão do meu atual trabalho'.
E ele avisa: limpou seu nome no SPC.

 

Fonte: UOL


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