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  Data: 13/2/2006 URL: Veja a matéria no site de origem
  Fonte: InvestNews
Qualificação adequada é exceção, diz especialista

SÃO PAULO, 13 de fevereiro de 2006 - Saber mais de um idioma, cursar uma faculdade de primeira linha, buscar especializações, e ainda acumular experiência prática. No Brasil, ter acesso a uma formação profissional que atenda às necessidades e especificações das grandes empresas é exceção, e não regra. A afirmação é da diretora da DM Recursos Humanos, Lara Almeida Prado.
'Não conseguimos formar profissionais qualificados', avalia. 'No Brasil, apenas uma elite consegue se formar adequadamente, aprender outro idioma. Poucos conseguem uma formação elitizada, que é o que as empresas estão buscando'.


Segundo ela, na hora de recrutar profissionais para cargos que demandam maior especialização, como analistas, assistentes e supervisores, as empresas encontram dificuldades, ora pelas lacunas da formação acadêmica, ora pela falta de experiência do candidato para cargos de maior responsabilidade.


O presidente do site de empregos Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, concorda: 'Temos muita gente desempregada no País e muito emprego sobrando, porque falta gente qualificada para preencher as vagas', diz.


Nos setores que demandam preparação em nível mais técnico e de pisos salariais inferiores, o chamado 'chão de fábrica', o índice de insatisfação das empresas sobre o perfil dos candidatos é menor. 'No geral, nesses casos, a expectativa é atendida' diz Abrileri.


Para Lara, um dos principais focos de dificuldade para se preencher vagas são os cargos intermediários, em especial, as vagas de supervisores. 'Isso porque em geral, um gerente não se interessa por essas vagas, que representariam um retrocesso em sua carreira; e um sênior, que poderia ser promovido, ainda não teve a experiência de comandar uma equipe, fundamental para um supervisor', diz. Segundo ela, muitos alunos têm buscado MBAs em áreas administrativas como forma de compensar a falta de experiência, opção que geralmente não é bem-sucedida.'O MBA serve pra ampliar a visão do profissional, mas não supre essa carência', ressalta.


(Ligia Guimarães - InvestNews)




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