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  Data: 2/4/2006
  Fonte: Zero Hora
Maioria dos sites é paga

A popularização do recrutamento pela Internet esconde uma polêmica. No Brasil, a maioria dos sites de empregos cobra dos profissionais taxas entre R$ 29 e R$ 50, em média, para armazenar os currículos. Se na opinião de alguns a cobrança é injusta, já que exige investimento de quem está sem trabalho, para as empresas, é uma forma de manter a grande oferta de vagas.

Leandro Idesis, diretor executivo do Manager Online, um dos sites em que o trabalhador precisa pagar, defende a prática. Segundo ele, as empresas não estão dispostas a pagar pelo serviço porque, com o atual índice de desemprego e grande oferta de profissionais, é fácil preencher as vagas.

- Se eu cobrasse da empresa, não teria tantas vagas para oferecer - garante Daniel Mendes, diretor executivo do www.empregos.com.br.

Outro argumento a favor da cobrança são os custos de busca de vagas. O grupo Catho tem uma equipe de 200 pessoas para buscar empregadores. Luiz Pagnez, gerente de Internet do Catho, entende também que o desempregado pode substituir os custos com deslocamento para visita a agências.

O www.curriculum.com.br tenta quebrar a regra desde o ano passado oferecendo seus serviços gratuitos tanto para os profissionais quanto para as empresas. Com um 1 milhão de currículos cadastrados, o site cobra serviços especiais.



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