Início
Press releases
Pautas
Artigos
Clipping
Publicidade
Cobertura de Eventos
 

  Data: 19/7/2011 URL: Veja a matéria no site de origem
  Fonte: R7
Quase 40% dos funcionários pensam em mudar de empresa

Mais de 39% dos trabalhadores pensam em mudar de empresa, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (18).

De todos os 15 mil entrevistados pela Curriculum, grande empresa de seleção de vagas, 28% disseram não estar felizes em seus empregos.

Nem todos os que pensam em deixar o trabalho estão insatisfeitos. Parte deles (11%) está atenta ao movimento do mercado de trabalho, que está aquecido, e pensam em trocar de empresa em busca de melhores condições - como salários maiores ou mais benefícios.

Só em São Paulo, 300 mil trabalhadores pediram para deixar o emprego nos primeiros cinco seses deste ano, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego.

Os investimentos dos patrões em planos de carreira aumentaram, como forma de tentar manter seus funcionários na empresa. O fator é ressaltado por Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum e um dos coordenadores da pesquisa.

- Atualmente está mais difícil encontrar um bom candidato [a emprego]. Olhando para os números desta pesquisa, percebe-se a importância da empresa oferecer um bom plano de carreira, que não só ajuda a atrair como a reter os talentos atuais

O levantamento da Curriculum, que mostra que quase um terço dos candidatos pensa em mudar de emprego, obteve resultados parecidos com uma pesquisa recente, feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Nela, 30,8% dos chefes de família brasileiros não estavam satisfeitos com o trabalho.

Para o consultor de carreiras Julio Cardozo, o número não é anormal, embora seja alto. Ele afirma existirem inúmeros motivos para ficar insatisfeito com o trabalho.

- Muitas coisas podem deixar o funcionário infeliz. Três são as mais recorrentes. A falta de perspectiva de melhoria na carreira; a falta de diálogo com o chefe; e a insatisfação com o salário.

A falta de perspectiva de melhoria também foi um item abordado na pesquisa do Ipea. O estudo revelou que, em média, 64% dos chefes de família avaliam que o emprego não vai melhorar até 2012. Aumentos no salário também não são esperados.




Voltar