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  Data: 30/3/2012 URL: Veja a matéria no site de origem
  Fonte: Camaçari Notícias
Profissionais estão insatisfeitos com as dinâmicas de grupo

As dinâmicas de grupo, prática comum em processos de seleção normalmente temidas pelos candidatos, não agrada à grande parte dos profissionais. Segundo pesquisa encomendada pelo site de recolocação Curriculum.com.br, 46,39% dos entrevistados não estão satisfeitos com estas práticas, enquanto 35,8% dos profissionais consultados se dizem satisfeitos com o uso das dinâmicas. Apenas 5,28% estão muito satisfeitos, e 12,53% dizem nunca terem participado de nenhuma. O estudo aponta que entre os insatisfeitos aparecem reclamações de que os exercícios são muito longos e de que, algumas vezes, os candidatos se sentem expostos.

Os resultados também mostram que 78% das pessoas já participaram de uma avaliação psicológica e 66% dessa porcentagem dizem que os selecionadores nunca deram retorno da atividade. Apenas 26% receberam posteriormente um feedback e 8% receberam imediatamente. Dos que receberam o retorno, 58% afirmaram ter sido muito bom e fundamental para reconhecer as verdadeiras características profissionais.

Com relação aos testes práticos, 74% afirmaram que já participaram de um e 43% disseram que eles são fundamentais para testar os conhecimentos do candidato; 36% acreditam que algumas vezes eles podem ser substituídos apenas pela explicação da experiência do candidato. No entanto, a maior parte (42%) afirma que os testes deveriam ser marcados com agendas flexíveis e em horários alternativos. Realizada pela Gentis Panel, a pesquisa perguntou a opinião de mais de 2.500 pessoas sobre práticas de processos seletivos.

Diante do resultado dos estudos, o presidente da Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, acha que talvez fosse interessante os selecionadores reverem algumas de suas estratégias a respeito das dinâmicas de grupo.

''Elas são uma ferramenta muito útil e importante para perceber pontos que não enxergamos nas entrevistas. Talvez alguns profissionais não estejam sabendo utilizar essa prática de maneira correta", disse, reconhecendo que todos sabemos que não é fácil ser avaliado e, em muitos casos, o candidato continuará reclamando e não ficará satisfeito.

Abrileri ressalta que, analisando os dados da pesquisa, é possível perceber ainda o recorrente problema da falta de feedback, que não acontece apenas na fase de recrutamento, mas também nas etapas presenciais, onde se torna mais essencial e necessário um retorno dos recrutadores.

''Sabemos do acúmulo de tarefas e da falta de tempo tradicional do RH, mas seria interessante que os profissionais da área pudessem encarar estes fatos com mais responsabilidade, seriedade e respeito. Talvez a melhor maneira de enxergar tudo isso seria pensar como quem está do outro lado e em como gostaríamos de ser tratados. A partir disso, oferecer a estes o mesmo tratamento que gostaríamos de receber", conclui.




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