São Paulo, maio de 2008 – O desemprego atinge 15% da população nas principais capitais brasileiras e tem diminuído ao longo dos últimos anos. Dados do IBGE apontam queda no número de pessoas desocupadas, o que gera otimismo no mercado de trabalho. No entanto, a porcentagem ainda não agrada aos brasileiros e nem é bem vista no mundo todo, pois a taxa de desemprego e o número de desempregados ainda é muito alto.

Mesmo com toda esta massa de pessoas que não estão trabalhando, do outro lado, as empresas têm cada vez mais dificuldades para fechar suas vagas. Segundo Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum.com.br, há falta de mão-de-obra especializada. “O brasileiro reclama da falta de emprego, mas as empresas também reclamam da falta de bons candidatos para suas vagas em aberto. Este é hoje um dos principais problemas que elas encontram na hora de contratar um profissional. As universidades formam pessoas que, muitas vezes, não atendem a exigências internas das organizações. A dinâmica do mercado é muito alta e o conteúdo programático das instituições de ensino raramente atende às necessidades reais do mercado de trabalho.”

Segundo Abrileri, a solução que muitas empresas têm encontrado é contratar profissionais com menos qualificação e capacitá-los internamente, através de treinamentos, cursos e a própria prática.

“O profissional mais empregável é aquele que, além da formação tradicional, especializa-se e é bastante interessado em todos os assuntos relacionados à área que escolheu, absorvendo todas as informações referentes ao seu segmento. Estas são cada vez mais as pessoas que têm alta empregabilidade e que fazem a diferença numa empresa”, complementa Abrileri.