O modo com que as pessoas encaram o trabalho tem relação com a orientação que receberam de seus pais. É o que indica uma pesquisa da Universidade de Michigan (EUA).

Segundo o estudo, que ouviu 109 estudantes de MBA sobre suas concepções de trabalho, existem três orientações profissionais entre adultos:

a) Trabalhadores que buscam no emprego apenas um forma de se sustentar;

b) Os “workaholics” (viciados em trabalho), que dão valor ao status social e ao prestígio do trabalho, além de terem sua identidade relacionada a ele;

c) Os “vocacionais”, que fazem o que gostam porque querem causar um impacto positivo no mundo.

“As orientações de trabalho são uma ligação moderna entre o significado do trabalho para os pais e crianças”, disse, em nota, Wayne Baker, professor da Universidade de Michigan.
“Isso é influenciado pela forma como os pais viram o seu trabalho, mesmo que pais e filhos não compartilhem a mesma profissão.”. Segundo ele, essa relação é formada na adolescência.

De acordo com o pesquisador, os “trabalhadores” que têm relação estreita com os pais são mais propensos a imita-los. Já uma relação mais estreita com as mães não implica nisso, mas faz com que eles não enxerguem o trabalho como apenas um emprego na vida adulta, tendo consciência sobre seu valor social.

Fonte: Folha