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Perfil comportamental direciona o sucesso dos líderes Publicada em 25/2/2010

por Victor Martinez

 

A identificação dos perfis dos colaboradores é o primeiro passo para entender a forma de trabalho e os objetivos que aquela pessoa pretende alcançar.

 

Um estudo da Thomas Brasil identificou que perfil comportamental dos brasileiros se assemelha aos norte-americanos e ingleses. Surpreendentemente, o uso pontual de persuasão e comunicação é ferramenta essencial para as boas relações entre os países, permitindo por diversas vezes o intercâmbio de carreiras. Além disso, todos primam pela flexibilidade dos gestores, pela sua capacidade em se adaptar e em manter altos ritmos de trabalho. Mas como podemos aplicar essas informações para gerir uma equipe?

 

Primeiro, é preciso voltar os olhos para nosso País que, por suas proporções continentais, engloba variadas culturas. Uma amostragem feita com cerca de cinco mil pessoas demonstrou as características distintas dos top management, pessoas que atuam em cargos de presidência e diretoria, e middle management, profissionais que ocupam funções de gerências.

 

No sul do País identificou-se que os líderes são pessoas focadas em resultados e bastante competitivas. A motivação do funcionário não é levada em conta se ele apresentar bons resultados. Já as pessoas que estão em uma hierarquia menor, os middle management, são profissionais voltados para o lado humano. Essa diferença cria uma problemática, já que com visões distintas, eles não se entendem. Neste caso é necessário que os top entendam que seus gerentes lidam com muito mais pessoas que eles e que está relação é força motriz de qualquer organização.

 

A teoria do “bate e assopra” pode ser aplicada à São Paulo. Os líderes que se encontram no centro de negócios do Brasil são voltados a resultados, mas também apresentem uma visível sensibilidade com o lado humano. Quando falamos de gerentes, o resultado é exatamente inverso. Eles são mais voltados para as pessoas, mas não deixam de lado também o lado de resultados. Nesta constatação o equilíbrio entre as duas frentes é mais fácil e pode ser alcançado com o bom senso.

 

A cultura carioca é altamente relacionada à preocupação com a qualidade de vida. Ao contrário das duas regiões acima, o Rio de Janeiro possui líderes orientados para as pessoas, preocupados, claro, com os resultados. Neste caso, os middle management apresentam um sério problema às empresas. São, em geral, voltados apenas para o lado humano de sua função o que os leva muitas vezes acreditar demais no potencial de um funcionário, deixando de lado regras e diminuindo resultados.

 

Ao analisar a região nordeste fica claro a influência de São Paulo e Rio de Janeiro. Os top management têm como referência de uma boa gestão a capital paulista e seu trabalho focado em resultados. O estilo de liderança possui um tom autoritário. Quando falamos dos gerentes, encontramos uma curiosa mistura desta influência. Já os middle management têm como exemplo de negócios a cidade de São Paulo, mas quando se trata de qualidade de vida, o foco é o estilo carioca.

 

Para os líderes vale a pena entender as diferentes características que pontuam sua atuação e de seus subordinados. Dessa forma, poderá se entender as falhas e pontos fortes de uma equipe e utilizar essas informações para direcioná-la ao sucesso.

 

Fonte: Administradores.com.br


Victor Martinez é especialista em treinamentos comportamentais e gestão de pessoas. É CEO da Thomas Brasil e Vice-presidente de Operações da Thomas International Latinoamericana. Ainda é palestrante e consultor de empresas de grande porte, como Pirelli, Pfizer, Gol, Yamaha, Telemar, entre outras.


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