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Redes sociais começam a ser aliadas na seleção Publicada em 30/4/2010

por Natália Baffatto

Hoje são poucas as pessoas que não fazem parte de alguma rede social no âmbito pessoal ou profissional. Elas a utilizam cada vez mais, divulgando informações importantes a respeito de si mesmas. As empresas estão pegando carona neste processo para conhecer melhor o candidato antes da contratação.

Todos nós sabemos que, hoje, a maioria das empresas já realiza seus processos seletivos no meio virtual através de sites de recrutamento online como a Curriculum, o que deu ao departamento de RH tecnologias que agilizam e simplificam o processo de contratação. Com isso tudo, ele vem criando mais intimidade com a Internet.

E ainda pela web, só que agora através das redes sociais, o RH pode conhecer melhor seus candidatos na fase da seleção. As entrevistas virtuais já são consideradas um avanço para o departamento de Recursos Humanos, pois proporcionam um conhecimento prévio do profissional antes da etapa presencial. Agora as mídias sociais vêm ajudar a conhecer melhor o candidato e compreender outras facetas da sua vida: gostos e personalidade, lugares que ele frequenta, o jeito de se expressar em público, como ele escreve, preferências, dentre outras informações cada vez mais valorizadas na hora de buscar o perfil mais adequado à vaga nos processos seletivos.

Orkut, Facebook, Twitter, entre outras, devem estar na lista das redes às quais o RH precisa estar atento. “Nessas mídias há muita informação rica e útil sobre o perfil comportamental do candidato e que complementa todas as outras informações tradicionalmente já coletadas em currículos e entrevistas”, explica o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

A gerente de RH da Curriculum, Ludmila Cremonezi, acredita que as redes sociais facilitam o trabalho de recrutamento e seleção e passam a fazer um papel de aliado do processo. “Em uma entrevista pessoal tenho um contato de, no máximo, quarenta minutos com o candidato. Muitas informações como comportamento, gostos e preferências são omitidas ou esquecidas, pois é nesse momento que ele se vende para ser contratado. Alguns dados passam despercebidos ou são mascarados para ele ganhar pontos com o selecionador”, acredita a profissional.

O conteúdo encontrado sobre o candidato em um site de relacionamento, tal como fotos, comunidades das quais a pessoa participa, o que ela escreve, sua filosofia, o quanto usa de sua liberdade de expressão e os assuntos com que ela se identifica permite aos recrutadores terem mais feeling se aquele candidato é adequado à empresa ou vice-versa. Isso demonstra que a união das informações obtidas na entrevista presencial com as das redes sociais ajudam a compor um perfil mais detalhado do profissional, agilizando o processo e ampliando a eficácia da contratação.

Cremonezi diz também que estas informações são mais importantes para alguns cargos do que para outros, “mas não descarto, afinal estou em uma empresa de tecnologia, e isso faz parte da geração de talentos que queremos atrair. Ter pessoas que seguem uma linha de raciocínio parecida ajuda a compor um time de sucesso”, afirma.

Há candidatos que utilizam essas mídias, mas esquecem alguns critérios, como o bom senso na hora de escolher o que pode ser publicado sobre si mesmos, gerando uma imagem negativa para seu marketing pessoal. E as empresas? Também podem utilizá-las de forma errada? “É sempre necessário ter cautela com as informações obtidas nestes sites, pois assim como a boa utilização e a interpretação correta podem trazer benefícios, a má utilização ou má interpretação podem fazer você deixar de contratar um talento”, alerta Marcelo Abrileri. Um exemplo é utilizar as redes sociais apenas para cadastrar uma vaga. O selecionador corre o risco de atrair currículos inadequados para sua caixa de e-mail e, em vez de facilitar, acaba perdendo tempo para ler todos os dados profissionais recebidos.

O presidente da Curriculum afirma que receber CVs no endereço eletrônico já é passado, e o recrutamento online por meio do cadastramento prévio de currículos já é hoje o melhor método, onde há redução de tempo e ganho de performance no processo. “O verdadeiro recrutamento online permite encontrar o candidato dentro do perfil desejado em segundos, muitas vezes sem a necessidade de anunciar a vaga. Já as mídias sociais servem como um complemento do processo presencial ou seletivo e funciona muito bem apenas para as etapas posteriores”, opina Abrileri.

A audiência em redes sociais como blogs, bate-papos, fóruns e outros canais de relacionamento, alcançou em fevereiro 31,7 milhões de pessoas no Brasil, o que representa 86,3% dos usuários ativos, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Trata-se do maior índice entre os dez países onde a pesquisa é realizada. O tempo médio de navegação por pessoa nessa subcategoria de conteúdo em fevereiro foi de 4h28min.

 


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