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Balada e trabalho: como conciliar?
por Kátia Ricardi de Abreu
Publicada em 28/4/2008

Muitos jovens buscam oportunidades de iniciar a carreira já nos primeiros anos de faculdade, através de estágios remunerados. Outros trabalham na área de vendas e prestação de serviços, sem aparentemente muita relação com o Curso escolhido.  Esta remuneração garante-lhes o pagamento da faculdade, conforme muitos deles me relatam. Penso que a grande riqueza de quem estuda e trabalha é ter uma oportunidade de conhecer e vivenciar o mundo corporativo.

 


Nem sempre no início da carreira profissional, começamos pelo trabalho dos nossos sonhos, mas a experiência poderá proporcionar aprendizado de postura e abrir caminhos para o desenvolvimento de relações humanas. São sementes plantadas no terreno da trajetória profissional e pessoal.

 

A preparação para uma carreira bem sucedida começa dentro do lar, pelo exemplo que os pais dão aos filhos através da forma como eles administram suas responsabilidades em relação ao trabalho, deveres, obrigações, prazer, lazer. Paralelamente, a escola tem a sua participação, na medida em que os educadores transformam o tempo de aula em algo produtivo para a vida, agradável para o ser humano, útil para a sociedade. Os valores ensinados pelos pais são reforçados ou se não foram ensinados no lar, é mais uma chance para introjetar conceitos valiosos. Assim se constroem pessoas vencedoras, quase vencedoras ou perdedoras.

 

Percebo que os jovens ficam num impasse quando querem aproveitar os lazeres pertinentes à sua etapa de desenvolvimento ao mesmo tempo em que necessitam investir na carreira profissional. As baladas nem sempre são conciliáveis com as responsabilidades do cotidiano nas empresas. Até mesmo o jogo de futebol no meio da semana, seguido de churrasco, precisa ter limite para não comprometer o desempenho no dia seguinte. Porém, não se trata de uma escolha: isto ou aquilo, divertir ou trabalhar, preto ou branco, certo ou errado. O caminho da moderação pode ser atingido, pois assim ocorre com os demais profissionais mais amadurecidos. Um médico cirurgião certa vez me disse que não participa de festas durante a semana porque opera todas as manhãs. Um vendedor relatou-me que, antes de dormir, confere se o uniforme está lavado e passado. Um operador de máquina faz questão de acordar mais cedo para preparar um café reforçado, pois observou que não consegue se concentrar no serviço quando está com fome. Assim ocorre com as pessoas que têm um objetivo: elas se disciplinam, abrem mão de algumas coisas interessantes porque estão de olho em outras mais interessantes ainda.

 

As baladas saudáveis são aquelas que enriquecem a trajetória dos jovens, sem que eles se esqueçam que a vida continua no dia seguinte.

 

 

Kátia Ricardi de Abreu

Psicóloga Clínica e organizacional

www.katiaricardi.com.br

17 32332556

 

 


Kátia Ricardi de Abreu é psicóloga clínica e consultora organizacional.
katiaabr@terra.com.br

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