Sine de Frederico Westphalen dispõe de pelo menos 30 vagas de emprego
A queda da taxa de desemprego e o avanço da economia surpreendem em 2022. A taxa de desempregados caiu em 6,3% no segundo trimestre deste ano. Em relação à população do Estado do RS, com estimativa de 2016, somos em 11,29 milhões de gaúchos. São 5,8 milhões de trabalhadores, enquanto que 387 mil pessoas encontram-se desempregadas no trimestre encerrado em junho, o nível de ocupação ficou em 60,8% ao final do período deste ano.
Dentro da população ocupada, o total de trabalhadores com carteira assinada não mostra grande alteração. Os informais apresentaram aumento expressivo de 29% em relação ao segundo trimestre de 2021. Os trabalhadores por conta própria também registraram estabilidade na comparação entre os períodos, mas já ocupam cerca de 26% dentro do total com emprego.
-Atividades informais também impactam o consumo das famílias, porém, sem garantia dos instrumentos de proteção social propiciados aos trabalhadores com carteira assinada. Nesse sentido, empregos com carteira assinada fortalecem a arrecadação previdenciária, o FGTS, o PIS, além das condições de empregabilidade, ou seja, o trabalhador tem a perspectiva de melhores condições de trabalho em atividades econômicas similares e que apresentam expansão-, avaliou o economista, Adriano Kozoroski Reis.
Perspectiva
A taxa de desemprego em queda no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, foi, de certa forma, influenciada pelo novo cenário da pandemia. “As regras de distanciamento social e restritivas ao funcionamento do comércio foram reduzidas, em virtude do avanço da vacinação. Um indicador importante do PIB é o consumo das famílias brasileiras que, no 1º trimestre de 2022, cresceu 0,7% em relação aos três últimos meses de 2021. Ou seja, o poder aquisitivo retornou aos trabalhadores, fortalecendo a expansão dos negócios e novas oportunidades de emprego foram abertas”, destacou o economista.
O surgimento de novos empreendimentos particulares e a criação de MEI’s com negócio próprio trazem uma significação ao mercado de trabalho que acaba, de certa forma, resultando na sobra de vagas de vínculo empregatício, como colaborador em empresas. Os MEI’s funcionam como autônomos, prestando serviços e desonerando as empresas dos encargaos trabalhistas.
-A opção pela atividade MEI deve ser adequadamente avaliada. Trata-se de o próprio empreendedor que encontra oportunidade de renda, possivelmente maior, e também estipular o seu próprio regime de trabalho, tais como a carga horária e também a escolha de exercer atividade profissional mais próxima de sua competência”, ressaltou Reis.
Fonte: Folha do Noroeste